segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Começando bem

Nos últimos dias, desde o começo de 2012 pra ser mais exato, o ditado "nada é tão ruim que não possa piorar" tá se encaixando perfeitamente no meu dia-a-dia. Não sei vocês, mas a virada do calendário não mudou exatamente nada até agora. Só o último número do ano (que por sinal é outra cerimônia, me atrapalho durante os primeiros 5 meses escrevendo o ano errado). 
As pessoas continuam as mesmas, os assuntos continuam os mesmos, sem aquela luzinha do fim do túnel, sem aquela esperança de que alguma coisa vai mudar. A tendência outono/inverno é que as coisas piorem. Pensamento positivo nem lembranças mandou. Tá perdido por ai, habitando as cabeças de outras pessoas mais iludidas que eu. Já peguei a manha de me dar mal, agora só estou vendo a hora certa pra colocar meus ensinamentos em prática. 
Enquanto isso não acontece, espero que seja só fase, só época de acordar um pouco. Levar uns tapas da vida. Levar uns coices da vida. Uns murros. Que eu olhe pras coisas que aconteceram de uns dias pra cá e pense "é, até que a vida aliviou um pouco pra mim"... Mas como eu tava falando, pensamento positivo tá nem dando sinais de vida. Então vou ficar até conformado se tudo continuar a mesma bosta que está. É o que tem pra hoje. É o que tem pra 2012. 

domingo, 1 de janeiro de 2012

Pouco menos

Hoje eu decidi que vou me importar um pouco menos com os outros. Fazer um pouco menos de besteira. Falar um pouco menos do que não devia. Lembrar um pouco menos das "lembranças boas" que você me traz.
Aham, não vou fazer um pouco menos de nada disso. Já tentei. Tentei de novo. E de novo. De novo. E nunca faço um pouco menos do que deveria fazer, penso um pouco menos no que deveria pensar, lembro um pouco menos do que eu nem deveria lembrar. As coisas não são assim, mas deveriam ser. Que coisa, ficar preso num pensamento que só traz coisas ruins. Tento até desviar o foco pensando em coisas boas (comida, dormir, essas coisas), mas nem funciona.
Na verdade eu até acho que faço/penso/lembro um pouco mais do que eu deveria fazer/pensar/lembrar um pouco menos, sabe? Gosto de ficar tirando a casquinha do machucado. E sinto que vai ser pra sempre assim. Vai durar até a eternidade. Mas vou ficar aqui torcendo, de dedinho cruzado, pra que isso dure um pouco menos.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Fazer o que

Perdi 5 reais no meio da bagunça do meu quarto! 5 reais! Tipo, com isso eu podia comprar dois pacotinhos de pães de queijo e ainda sobrava troco. Nunca vou me perdoar. Até tomaria a drástica atitude de arrumar a bagunça, mas não, sou persistente, quarto bom é quarto bagunçado. Além disso, deixei o último copo de coca-cola esquentar e agora vou ter que apelar pra água, esqueci de colocar o celular pra carregar de tarde e agora ele tá sem bateria.
Seria engraçado se não fosse trágico. Imaginem só, sem coca, sem bateria no celular (não que isso faça diferença, mas né), E SEM MEUS 5 REAIS! Não me conformo. Exijo que o cara lá de cima pegue mais leve, porque continuar assim, sem condições.
Então foi só um desabafo, e agora vem um apelo: 5 reais, se você estiver lendo isso, apareça, pelo amor de Deus. Bom 2012.

Nada fácil

Meu pai me ligou agora pouco como sempre nas datas comemorativas. Pois é, só nas comemorativas. Me ligou só pra termos mais uma daquelas conversas medíocres, perguntando e falando sobre as mesmas coisas.
"Oi filho, como tu tá? Feliz ano novo."
"Feliz ano novo pai. Tudo bem, e ai?"
"Tudo bem também. Que que anda fazendo?"
"Ah, nada demais, as mesmas coisas de sempre. E tu?"
"Também."
"Ah, legal. Então pai, vou desligar, quando puder liga."
"Tudo bem, ligo sim. O pai tá com saudades."
"Também to pai."
"Té mais, te amo."
"Tá bom pai, té mais."
Fazer o que, nem sempre mantemos um bom relacionamento com quem deveríamos. Falo com o meu pai por uns 2 minutos a cada 1 mês. Isso faz uns 5 anos já. Tá certo, admito, nunca fui muito fã dele. Mas confesso que seria muito bom ter um vínculo com ele que não fosse somente financeiro. Não é nada fácil, mas as coisas na maioria das vezes são assim. E a vida continua. Infelizmente.